Foto: Gil Grossi
A cubana Marilis Sutil suspende no olhar a Dulcinéia de Quixote
Cento e Dulcinéias
Ah, minha doce Dulcinéia
Campesina grandiosa pequenina
de meus olhos imensidão
de minha utopia inspiração
de minh’alma mais de mim
Ah, doce minha Dulcinéia
Aldonza Lorenzo Del Toboso
Julieta, Isolda, Cinderela
Maria e Bonita e Yoko e Ono
Ah, Dulcinéia minha doce
De inveja mate o sol
De beber me dê a magia da porção
Descalça-te que lhe forro o melhor caminho
Demande meu cangaço
Dê-me a imaginação de melhor mundo
Ah, doce Dulcinéia minha
Percorro desertos, afundo mares a me perder
Escalo montanhas a cada queda, a cada soprar do vento
Salve-me da tragédia em que vivo
Do amor que lhe é esperado
...
por Neomisia Silvestre
Que linda poesia. Parabéns Neo.
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